segunda-feira, 28 de março de 2011

Êpa! lá vem ela?


Esperar é uma das palavras que mais ouvimos e praticamos no decurso da nossa vida; alias, a nossa vida é uma interminável espera. Durante nove meses esperamos para nascer, depois para caminhar e assim vai se processando o longo caminho da espera.
Uma das coisas que mais nos faz esperar são as filas: de banco, dos correios, do posto de saúde, da merenda, para comprar o pão... São intermináveis as filas que temos de enfrentar, com bom humor ou não, elas fazem parte da nossa rotina. Quem já não pegou uma dessas “filinhas”? Daquelas que os pés não suportam pisar no chão e as pernas se recontorcem.
Podemos verificar que os campeões de filas são os bancos, eles não respeitam os nossos idosos, as gestantes, os deficientes, que ao chegar a uma agência bancária, está lá a placa indicando: fila especial só para idosos, gestantes e deficientes e no dia de pagamento daquela mísera aposentadoria ou pensão, a tal “fila especial” dá mais de duas voltas dentro da agência; a fila dos não especiais dá seis voltas. Só que tem mais caixa para atendimento, e será que à quantidade dos caixas é suficiente? Em dias de pique não passamos menos de trinta minutos em uma fila, sendo ainda generoso com o tempo.
É possível encontrarmos alguém que goste de filas? A não ser os banqueiros. Para eles, quanto mais filas mais lucros.
O Banco Central extinguiu o chamado caixa da gerência, que servia para os clientes apadrinhados, aqueles que já possuem uma condição confortável. Sem esquecer, as filas que separavam os correntistas e os não correntistas, que também foram eliminadas pelo Banco Central, mas não melhorou muita coisa a não ser a descriminação entre cliente e não cliente.
Na tentativa de diminuir a permanência de uma pessoa na fila de um banco, a Câmara de Vereadores de Aracaju, aprovou há alguns anos, uma lei que determina em quinze minutos o tempo máximo de espera. Logo veio a discussão, quem fiscaliza? Quem pune? O fato é que essa lei, como muitas no Brasil, nunca foi cumprida e pelo jeito vai demorar muito a acontecer.
Se falássemos aqui de todas as filas das diversas instituições que se utilizam desse modelo para o atendimento ao público, precisaríamos escrever um livro.
Com a modernidade, o nosso tempo se torna precioso e não se admite esse desrespeito que atinge pessoas de todas as idades. Esperamos, e aí vem a tal espera, que as autoridades busquem encontrar uma solução para amenizar o “stress” causado pelas longas filas. Agora mais modernas, salas com cadeiras.

Um comentário:

  1. Caro Edmilson Sou teo incondicional sequidor tenho sertesa que todas as suas postagens seram de grande valor, não esquesa do zé brasil.
    www.canalr5blog.blogspot.com

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