sexta-feira, 21 de março de 2014

Em reunião com o SINDIJOR, secretário de Planejamento defende concurso público para jornalista



Coluna de Osmário, no Jornal da Cidade divulga Reunião do Sindijor-SE com Seplag

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (SINDIJOR-SE), Paulo Sousa, o vice-presidente e secretário geral, Edmilson Brito, e os diretores da entidade sindical, Noel Lino e Kátia Paim, foram recebidos em audiência, nesta quarta-feira (19), na sede da Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão pelo secretário João Augusto Gama.

reuniao na seplagA audiência havia sido pedida há pouco mais de uma semana pelo Sindicato, para discutir carreira e concurso público para jornalistas na gestão pública estadual, além de mudanças na forma de contratação de assessor de imprensa pelos órgãos estaduais, como explica o presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa.

“Hoje o que acontece é que o jornalista é contratado para exercer a função de assessor de imprensa ou assessor de comunicação e, ao invés de ser contratado como assessor de imprensa, o contrato dele é como Assessor Técnico Operacional, por exemplo, mesmo ele exercendo função privativa de jornalista. Neste caso, perde o jornalista porque fica impossibilitado de buscar seus direitos como jornalista, se for preciso, e perde o SINDIJOR, porque como o profissional não é contratado como jornalista (assessor de imprensa), o sindicato acaba tendo dificuldades para exigir do Estado o repasse da contribuição sindical desses profissionais, além do desrespeito a nossa carga horária. Por sugestão do secretário, o SINDIJOR encaminhará um ofício solicitando essa mudança, que será analisada pela área jurídica do governo sobre a possibilidade dela ser feita por decreto”, esclarece Paulo, que ressalta a importância da reunião com os integrantes do governo.

“Uma reunião bastante proveitosa. O secretário João Augusto Gama se comprometeu com o SINDIJOR em defender a realização de concurso público para jornalista no Governo do Estado. Também, após a aprovação do plano de carreira dos servidores da administração geral, ele garantiu discutir conosco um plano de carreira específico para jornalista. Como nós estamos em um ano eleitoral e este governo está em seu último ano, esses dois pontos certamente ficarão para o próximo governo. Mas independente de quem esteja no governo, a partir de 2015, lutaremos para que essas reivindicações sejam concretizadas”, promete Paulo Sousa.

O vice-presidente Edmilson Brito também se mostrou satisfeito com a receptividade do secretário e sua equipe e sugeriu uma reavaliação dos salários contidos no plano de carreira dos servidores.

“Foi uma reunião proveitosa onde o secretário e sua adjunta detalharam o plano de cargos e salários dos servidores da administração geral, que engloba a maioria dos profissionais de nível superior, entre eles, o jornalista. A princípio, pelo que nos foi apresentado, acredito que o plano representa um avanço para as categorias de nível superior, mas sugiro que, no caso do jornalista, o salário seja melhorado um pouco mais, apesar de reconhecer que o que está no projeto supera o nosso atual piso. Mas vamos nos aprofundar um pouco mais sobre os valores apresentados, já que só agora é que tivemos acesso ao projeto”, destaca Edmilson.

O secretário João Augusto Gama reconheceu que o governo tem graves problemas no correto enquadramento do jornalista que ocupa cargo de comissão como assessor de imprensa, mas que é contratado como assessor técnico. Além de defender o correto enquadramento, o secretário também defendeu concurso público para jornalista.

“Defendo o concurso publico para carreira porque é o que tem de mais democrático e legitimo. Neste momento é complicado fazermos esse concurso já que estamos em um período eleitoral e em final de governo, mas já podemos discutir para o próximo governo dar o encaminhamento legal. Mas, inicialmente, estamos abertos para as reivindicações e ajustes que forem necessários no campo do jornalismo. Sugiro ao sindicato que elabore um requerimento solicitando o enquadramento dos jornalistas que estão trabalhando no Estado, para que a gente possa enquadrá-los nas funções específicas de jornalista e não em área que não tem nada a ver com a profissão de jornalista”, explicou Gama.

O subsecretário de Articulação com os Movimentos Sociais e Sindicais, João Francisco (Chico Buchinho), que integrou a comissão de representantes do governo na reunião com o SINDIJOR, destacou o importante papel do sindicato na luta pelo reconhecimento dos jornalistas que trabalham no Estado.

“É muito importante o papel que a Diretoria do SINDIJOR vem realizando para beneficiar também os jornalistas que trabalham no Estado, seja como comissionado ou concursado. Esse primeiro encontro foi importante para que o governo pudesse conhecer as reivindicações da categoria e com certeza o Estado vai fazer de tudo para atender as solicitações depois que a tabela do plano de cargos e salários, que está sendo elaborada pela Seplag, ficar pronta”, garante o subsecretário.

Do SINDIJOR-SE
Foto: Victor Ribeiro/Seplag

quarta-feira, 19 de março de 2014

Comunicado: Papa Francisco nomeia Dom Henrique Soares Bispo Diocesano de Palmares em Pernambuco


Dom Henrique completa 5 anos de sagração episcopal no dia 1º de abril e iria completar 5 anos como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju, no dia 5 de julho.

Nesta quarta-feira, dia 19 de março, o Santo Padre Francisco nomeou Dom Henrique Soares da Costa como Bispo Diocesano de Palmares, no Estado de Pernambuco, transferindo-o da Sede titular de Acúfida e do ofício de Bispo Auxiliar da nossa Arquidiocese de Aracaju.

Assim, a partir de hoje, Dom Henrique é Bispo Nomeado de Palmares.Segundo o Direito Canônico, continuará oficialmente com o cargo de Bispo Auxiliar de Aracaju até a o dia da sua posse em Pernambuco. A partir de hoje, no entanto, já não é mais Vigário Geral da nossa Arquidiocese.

Dom Henrique permanecerá entre nós até o dia 21 de abril, segunda-feira após o Domingo da Páscoa, quando partirá definitivamente para sua nova missão. Sua posse em Palmares será na tarde do dia 1o. de junho, Domingo da Ascensão do Senhor.

De todo coração, desejamos a Dom Henrique todo bem e toda graça na missão que o Senhor lhe confiou! Que seja para a glória de Deus, para a proclamação do santo Nome de Jesus, para o bem e crescimento da Santa Igreja e para a salvação de tantos irmãos!



Sobre Dom Henrique

Nomeado pelo Papa Bento XVI, como Bispo Titular de Acúfida e Auxiliar de Aracaju, em 1º de abril de 2009. Sua Sagração Episcopal ocorreu no dia 19 junho, em Maceió-AL em sua Arquidiocese de Origem e foi acolhido na Arquidiocese de Aracaju no dia 3 de julho, com uma grande festa.

Nascido em 11 de abril de 1963, natural de Penedo - AL; batizado e criado em Junqueiro – AL, filho de Lourival Nunes da Costa e Maria Francisca Tereza Soares da Costa. Fez seus primeiros estudos em Junqueiro (AL) e em Maceió. De 1981 a 1984 fez o Seminário de Maceiro e, em 1984, recebeu o bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal de Alagoas. De 1985 a 1989 foi noviço no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, e no Mosteiro Trapista de Nossa Senhora do Novo Mundo, no Paraná.

Em 1990, volta para o Seminário de Maceió onde inicia a Teologia. No ano seguinte, vai para Roma e conclui a Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, com mestrado em Teologia Dogmática.

Ordenado padre em 15 de agosto de 1992, Dom Henrique foi reitor da Igreja Nossa Senhora do Livramento, em Maceió, de 1994 a 2009. Foi professor de teologia no Seminário Provincial de Maceió e no Curso de Teologia do centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC). Lecionou, ainda, no Instituto Franciscano de Teologia, em Olinda, e no Instituto Sedes Sapientiae, em Recife.

Na Arquidiocese de Maceió, foi membro do Conselho Presbiteral, do Cabido Metropolitano, do Colégio de Consultores; Vigário Episcopal para os leigos e coordenador da Comissão de Formação Política e responsável pelos diáconos permanentes.


Explicação teológica do Brasão Episcopal de Dom Henrique

O brasão é dominado pelo grande Y vermelho. Trata-se da primeira letra de "Yiós" (pronuncia-se "uiós"), Filho, em grego. A própria grafia do Y evoca o Filho de braços estendidos na entrega da cruz; assim que se trata de uma visão profundamente cristocêntrica: tudo converge para o Filho que se entrega amorosamente ao Pai num Espírito eterno. Este amor, que é o próprio Espírito Santo, é evocado pela cor vermelha.

Fruto dessa entrega é a salvação, isto é, a divinização de toda a humanidade e de toda criatura, representada pelo dourado que preenche todo o brasão como expressão da salvação universal de Cristo. Desse mistério salvífico o novo Bispo é ministro, pois que outra coisa não pretende a não ser "apascentar em Cristo" (ln Christo pascere), sendo instrumento da divinização conquistada por Cristo. A flor de lis azul recorda a Virgem Maria, de quem o novo Epíscopo é devoto. A Virgem é modelo de todo discípulo, Mãe dos pastores da Igreja e eficaz colaboradora na obra da salvação operada pelo Senhor Jesus.


Assessoria de Comunicação da

Arquidiocese de Aracaju