quarta-feira, 23 de abril de 2014

Fraternidades de OFS e JUFRA realizam a encenação da Paixão de Cristo em Sergipe



Na Sexta-Feira Santa, 18 de abril, os membros da JUFRA e da OFS da Cidade de São Cristóvão, em Sergipe, na Paróquia Nossa Senhora de Loreto, transformam-se em atores para a realização da encenação da Paixão de Cristo, são mais de 30 atores que participam do ato, sem contar com a produção e organização, contando com alguns convidados de outros grupos e da comunidade.

O trabalho vem sendo realizado há alguns anos e, desde o ano passado, passou a ter uma nova dimensão, pois antes era apenas uma pequena apresentação dentro da Igreja e agora ocorre na parte externa, com a presença de centenas de pessoas que assistem a encenação.

“O trabalho é dignificante, de evangelização, e conta com o apoio do Padre João Santana, que confiou a nós essa missão e estamos fazendo para o engrandecimento do Reino de Deus, da nossa Igreja, como uma ação da OFS e JUFRA em nossa Paróquia”, ressaltou o Ministro da Fraternidade de OFS Santa Maria, Admilson Andrade Nogueira, que faz o Papel de Jesus.

O Trabalho foi elogiado pelo Administrador Paroquial Pe. João Santana, que parabenizou a OFS e JUFRA pelo empenho e assegurou que foi um sucesso.

terça-feira, 15 de abril de 2014


Dom Henrique: Um adeus na Páscoa

No período da Quaresma, dia 19 de março deste ano, o Papa Francisco deu mais uma missão a Dom Henrique Soares da Costa, transferindo-o da nossa Arquidiocese de Aracaju para a Diocese de Palmares, Estado de Pernambuco, onde será Bispo Diocesano. Dom Henrique passou quase cinco anos como Bispo Auxiliar de Aracaju, admirado por sua postura firme, suas homílias profundas e catequéticas.

Dom Henrique deixa a Arquidiocese de Aracaju no dia 21 de abril, início da Páscoa, e segue para a Diocese de Palmares para a posse no dia 1° de junho de 2014.

Tido como conservador por muitos, Dom Henrique não se incomoda, pois, para ele, o significado de conservador é aquele que conserva princípios e valores. Ele não se importa com o título conservador. Porém, é moderno ao usar as novas ferramentas do mundo atual para propagar suas posições.

Mesmo quem não gosta dos seus posicionamentos admira a sua postura, sua forma bem articulada, educada, e com argumentos quase incontroversos ao defender uma Igreja centrada nos principais pilares de sua origem. Dizer o que pensa sem agredir e desfazer das posições contrárias é marca de suas homilias e entrevistas.

A Igreja particular de Aracaju perde esse referencial, mas a Igreja Católica Romana continuará tendo a sua atuação de pastor, agora em terras pernambucanas. Deixa saudades na sua ausência, porém ficará presente na memória de quem lhe conheceu, de perto, a firmeza nas posições e a serenidade em todas as situações e relações interpessoais.


Jornalista Edmilson Brito

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Discurso na Câmara de Vereadores de Aracaju na passagem do dia do Jornalista


O dia 7 de abril é uma data importante para nós jornalistas. É o dia dedicado a nossa classe.
Temos e Tivermos ao longo da nossa história valorosos colegas que dignificaram e dignificam a nossa profissão e por isso me honra ser jornalista.

Origem do dia do JORNALISTA
Criado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Dia do Jornalista – 7 de abril – presta homenagem ao jornalista Libero Badaró, assassinado em 1830, por defender o fim da monarquia e da dependência de Portugal. A morte do jornalista, que nasceu na Itália e veio trabalhar como médico no Brasil, gerou um grande movimento popular de revolta em São Paulo, centro político da país na época. Badaró fundou o jornal O Observador Constitucional, onde defendia o movimento antimonarquista.
Segundo historiadores, a ordem para matar Badaró pode ter partido de Dom Pedro I. O fato complicou ainda mais a situação política do imperador, criticado por sua postura autoritária. No ano seguinte, no dia 7 de abril de 1831, Dom Pedro I abdicou do trono e mudou-se para Portugal, deixando a coroa para o seu filho, Dom Pedro II, de apenas 14 anos.
Antes de morrer, quando sofreu o atentado, Libero Badaró deixou uma frase para a eternidade: “Morre um liberal, mas não a liberdade”. Em 1931, cem anos depois de D. Pedro I abdicar, o dia 7 de abril passou a ser oficialmente no Brasil, instituído pela ABI, o Dia do Jornalista.


Nossa luta


Nós jornalistas, sempre estivemos na defesa de uma democracia que favoreça se não a todos, mas a maioria. Fomos importantes no processo da redemocratização do Brasil. E muitos tombaram e foram presos ou torturados por esta luta.
Mesmo hoje, em plena democracia de um Brasil República, ainda temos colegas sendo perseguidos e mortos. Portanto, este dia, além de ser um dia comemorativo é também um dia luta, para que realmente venha a valer o tão propagando direito constitucional, o da Liberdade de expressão.
Aqui, cabe um adendo, infelizmente, em nome desse princípio, a nossa corte maior, cometeu um dos mais absurdos dos equívocos, indo na contramão do que a sociedade moderna exige que é a formação acadêmica profissional. De forma injustificada o STF caça a obrigatoriedade do Diploma de Nível superior para o exercício da profissão de jornalistas, mas a própria corte, ao publicar edital de concurso público para Jornalistas, ano passado, pasmem, exige a formação superior, o diploma de jornalista.
Nesta questão, o SINDIJOR não abre mão e está, junto com A FENAJ, Federação Nacional dos Jornalistas, lutando pela retomada da obrigatoriedade do Diploma de Nível superior para o exercício da profissão de jornalista. Luta que já temos vitórias, com a aprovação da PEC no Senado, restabelecendo essa obrigatoriedade e que agora se encontra na Câmara Federal, também já com a aprovação na Comissão de constituição e Justiça e estamos aguardando para a aprovação em plenário.
Nesta luta queremos agradecer aos parlamentares sergipanos, na Câmara e no Senado, que em contato com nós do SINDIJOR, se comprometeram em votar favorável, o que já ocorreu no Senado e agora na Câmara.
Dessa forma, nobres Vereadores e Vereadoras, queremos pedir o apoio de Vossas Excelências, para reforçar o nosso pedido junto aos Deputados Federais sergipanos para que a votação ocorra o mais breve possível naquela casa e essa questão seja favorável à nossa profissão.
Aqui em Sergipe, em luta árdua do SINDJOR, de diretores passados e agora com a nossa Diretoria atual, estamos encampando mais uma pauta de negociação com a classe patronal, no sentido da valorização, com vários pontos apresentados, principalmente na questão da valorização salarial, em que Sergipe tem um dos piores pisos do Brasil. Essa situação precisa mudar e o SINDIJOR não medirá esforços para liderar e representar nossa categoria para o êxito desejado.
Lutamos para uma redemocratização, e agora, somos fundamentais, logicamente não sozinhos, mas com os movimentos sociais e outras profissões, para a manutenção da democracia e para varrermos a corrupção das entranhas das instituições democráticas, que são atrapalhadas por esse câncer, chamado corrupção.

Como em todas as profissões, nem todos são perfeitos e tem as suas contradições, mas é notório o papel e a importância dos jornalistas nas reportagens investigativas, na elaboração de matérias e atuações dos nobres colegas jornalistas no exercício da profissão, dos que estão na linha de frente, por traz das câmaras e dos que estão na produção.
Mais uma vez, obrigado a esta Casa pelo espaço. Parabéns a todos os jornalistas. Vamos continuar a nossa missão. Sindicato Forte, Jornalista Valorizado!

Edmilson Brito
Vice-Presidente e Secretário Geral
SINDIJOR-SE