sábado, 15 de junho de 2013

Sergipanos participam do encontro nacional de formação da OFS do Brasil


Sergipanos participam do encontro nacional de formação da OFS do Brasil
Iniciou ontem, 14 de junho, e vai até amanhã, 16, o Encontro Nacional dos Formadores da Ordem Franciscana Secular (OFS) do Brasil, com representantes os Regionais. De Sergipe, estão participando Edmilson Brito, que é Conselheiro Nacional para Área Nordeste B e Coordenador Nacional de Comunicação da OFS; Ana Lucia (Aninha) e Kátia Siene, representando a Formadora do Regional Sergipe e Bahia e a Animadora Fraterna da JUFRA Bahia-Norte, Paula Ruas. O encontro está sendo realizado no Centro de Formação da Sagrada Família, no bairro Ipiranga, na capital paulista.
O encontro está refletindo sobre “Família, Juventude e Comunicação”, além de abordar sobe problemáticas relacionadas ao andamento da vida das fraternidades. Cada assunto do tema geral do encontro está sendo trabalhado com palestras e mesas de debates.
Na noite de ontem ocorreu a solenidade de abertura c om as presenças do Ministro Nacional, Antônio Benedito, a Formadora Nacional, Maria Bernadette Del Tedesco Nabuco do Amaral Mesquita, o Assistente Nacional, Frei Almir Guimarães, OFM e integrantes da Equipe de Formação, compondo a mesa.
Pela manhã de hoje, 15, tivemos a palestra sobre a “Ordem Franciscana Secular e a Família, com o Frei Almir Guimarães, OFM. O tema Juventude será apresentado pela Formadora Nacional da JUFRA, Ana Carolina Miranda.
Pela tarde, o tema Comunicação será conduzido pelo Ex-Ministro Nacional da OFS, Rosalvo Mota, com a Participação na Mesa de Debate de Edmilson Brito e outros membros.
Amanhã, domingo, o debate será sobe os desafios no enfrentamento das dificuldades dos Regionais, conclusões e encerramento.
Texto e Fotos: Edmilson Brito – DRT – 1159

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Festas juninas: tradição e religiosidade



A religiosidade popular é algo forte na vida do povo brasileiro. No mês de junho, isso fica evidente com a realização de três grandes festas que homenageiam três importantes santos da Igreja Católica e ao mesmo tempo servem para os festejos populares do tradicional forró. Começam com Santo Antônio, dia 13, seguem com São João, 24, e terminam no dia 29 com São Pedro.

No Nordeste brasileiro, as festas juninas, como são chamadas, atraem milhares de pessoas para as Igrejas e para os grandes arraiás. As paróquias preparam as festividades religiosas e, inclusive, confraternizações juninas. O poder público promove as festas de rua, mas ainda imperam as festanças realizadas nas famílias, em pequenas comunidades e sítios. São grandes e pequenos arraiás.

É bonito de ver a imponência do fogo na queima das fogueiras, os clarões e estouros das bombas e foguetes, o colorido das ruas enfeitadas por bandeirolas e balões, sem esquecer o aroma e o sabor das comidas típicas: bolo de milho, macaxeira, pé-de-moleque, canjica, pamonha e tantas outras. Tem também a harmonia das quadrilhas que encantam com os seus passos marcados, a sonoridade e as histórias dançadas e cantadas, retratando os rincões desse imenso Brasil.

A tradição veio de Portugal, que trazida para o Brasil, logo foi se disseminando por todos os cantos, inserinda aos costumes indígenas e afro-brasileiros, ficando mais enraizada no Nordeste. Hoje, com raríssimas exceções, quase todos gostam e participam da festa.

Dentro da tradição popular, vários são os artistas que surgiram e marcam essa época. Um deles, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, expoente do forró e divulgador, em verso, prosa e cantorias, da cultura popular, da vida cotidiana do homem nordestino, seus sofrimentos, agonias, costumes, alegrias e firmeza para vencer os desafios. Mesmo com sua morte, a música de Luiz Gonzaga é das mais tocadas em todos os cantos do Brasil.

Na tradição religiosa, os santos têm grande devoção. Santo Antônio, um renomado doutor da Igreja, conhecedor do evangelho, que se tornou um seguidor de São Francisco de Assis. São João foi o precursor de Jesus, aquele que anunciou a vinda do messias. E São Pedro, um pescador rústico, que largou a pescaria de peixes para ser pescador de homens e se tornou o primeiro papa da Igreja Católica, aquele a quem Jesus confiou as chaves da Igreja e afirmou: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt, 16, 18) o que se confirmou, pois são mais de dois mil anos de fortalecimento da Igreja.

No calendário litúrgico da Igreja, ainda temos a comemoração da festa de São Paulo Apóstolo, também no dia 29 de junho, mas que não é muito comemorado pela tradição popular. Ele, que era perseguidor dos cristãos, se converteu e se tornou um exímio evangelizador.

Edmilson Brito