SINDIJOR se reúne com senador Valadares para discutir PEC dos Jornalistas

A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe (SINDIJOR-SE) foi recebida na manhã desta segunda-feira (27) pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB), na sede do partido em Aracaju. A reunião havia sido solicitada pela entidade de classe dos jornalistas para discutir com o senador a PEC dos Jornalistas, em tramitação na Câmara dos Deputados.

Acompanhado do vice-presidente Edmilson Brito e dos diretores Joedson Telles, Kátia Paim e Miralda Santos, o presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa, solicitou do senador Valadares e do seu partido mobilização na aprovação da PEC na Câmara Federal.

“O senador recebeu com muita alegria a Direção do SINDIJOR e se comprometeu que ainda esta semana estará solicitando uma reunião com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para tratar da proposta. Ele também se comprometeu em conversar com os líderes dos partidos da Câmara para reforçar o apoio de toda a bancada à PEC de sua autoria. Saímos desta reunião confiante na mobilização do senador e nos membros do seu partido, e com a convicção de que em breve a PEC será aprovada. Valadares tem demonstrado ser um grande defensor dos jornalistas. E, em nome de toda a categoria, agradecemos a ele e aos demais parlamentares engajados nesta luta”, explica Paulo Sousa.

Aproveitando a oportunidade, o vice-presidente Edmilson Brito abordou outro tema importante e que muito preocupa a categoria dos profissionais da imprensa: a terceirização na atividade fim. O projeto aprovado na Câmara e já em discussão no Senado é prejudicial à classe trabalhadora, pois amplia a terceirização na atividade fim das empresas.

“Aproveitamos a ocasião para pedir que o senador rejeite os pontos polêmicos deste projeto, como a ampliação da terceirização para a atividade fim. Se o projeto for aprovado no Senado sem alterações será o fim dos concursos públicos e a precarização do trabalho, inclusive dos jornalistas. Uma empresa jornalística, por exemplo, poderá contratar uma terceirizada para executar serviços jornalísticos, pagar em média 30% a menos e não respeitar, inclusive a nossa Convenção Coletiva. Seria um retrocesso. Somos totalmente contra a terceirização na atividade fim”, salienta Edmilson.

Para o senador Valadares, autor da PEC dos Jornalistas no Senado Federal, a iniciativa do SINDIJOR é importante, pois reforça o compromisso dos parlamentares e dos partidos na aprovação da matéria. Ele adiantou que é contra a terceirização na atividade fim e que apoia a sugestão do sindicato.

“Primeiro, dizer que é uma honra receber a Diretoria do SINDIJOR e que estarei ainda mais engajado nesta luta pela aprovação da nossa PEC, agora na Câmara. Atendendo a solicitação do Sindicato dos Jornalistas, nós vamos pedir uma reunião com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e com os líderes dos partidos para solicitar o apoio de todos na aprovação desta proposta. Tenho certeza que a Câmara vai ratificar essa PEC e restabelecer a dignidade desta profissão tão importante para a sociedade. Um jornalista qualificado, estudado numa faculdade é a certeza que a sociedade terá um profissional mais comprometido com a ética da profissão e com a responsabilidade social”, disse Valadares, acrescentando que não apoiará a terceirização na atividade fim.

“Esse projeto como foi aprovado na Câmara não passa pelo Senado sem ter algumas alterações, a exemplo da atividade fim, que é um erro, um retrocesso para a classe trabalhadora, inclusive para a categoria dos jornalistas. É importante sua regulamentação, desde quando preserve todos os direitos dos trabalhadores e dos sindicatos e não se estenda para a atividade fim. Tenha certeza que, para este projeto ser aprovado no Senado, terá que ser modificado”, conclui.

Além dos Diretores do SINDIJOR, a reunião contou com a presença da jornalista Eliz Moura, assessora de imprensa do senador.

Apoio

A PEC dos Jornalistas conta com o apoio da bancada sergipana na Câmara Federal. Os deputados André Moura, Adelson Barreto, Fábio Mitidieri, Fábio Reis, Jony Marcos, João Daniel, Laércio Oliveira e Valadares Filho.

Senado


A PEC dos Jornalistas foi aprovada pelo plenário do Senado em dois turnos em 2012. No primeiro turno foram 65 votos favoráveis e 7 contra. Já no segundo turno, a PEC obteve 60 votos a favor e apenas 4 contra.

Fonte: www.cajunews.com.br

Provinciais do Nordeste se reúnem para discutir a assistência à OFS e JUFRA

Um marco histórico para a família Franciscana do Nordeste, assim ficou definido o primeiro Encontro com Ministros Provinciais da Primeira Ordem Capuchinha e Menor, os Ministro Regionais da OFS, Secretário Regional da JUFRA e Assistentes Espirituais, ocorrido de 18 a 20 de abril 2015, no Convento dos Capuchinos, em Salvador, BA. O Bispo Auxiliar de Salvador, Dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida, participou da missa de abertura e da primeira manhã do Encontro. Na organização estava o Frei Ulisses Bandeira, assistente regional da OFS de Bahia e Sergipe.

Estavam presentes os três Provinciais dos Capuchinos do Nordeste, Frei Francisco Barreto, da província de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte; Frei Liomar Pereira da Silva, da província de Sergipe e Bahia e o Frei Henrique Barreto, da província do Ceará e Piauí e Representando o provincial dos Menores do Nordeste, estava o Frei José Carlos Fernandes, que é o Secretário Provincial.

Foi convidado para falar sobre os seculares e as dificuldades da Assistência às Fraternidades da OFS, o Coordenador Nacional para a Área Nordeste B, Edmilson Brito e o Assistente Nacional, Frei Almir Guimarães. Também, participaram representando os Regionais da OFS, o Ministro de Sergipe e Bahia, Ewerton Ferreira de Meneses e a Formadora Ana Petronília, representando o Regional de Pernambuco e Alagoas, estava o Vice-Ministro, Ebevaldo Nascimento (Dinho); o Regional do Ceará e Piauí, Paulo Gomes, representando a JUFRA, estava o Secretário Regional da Bahia Norte, Fredson Azevedo. O Regional da OFS de Rio Grande do Norte e Paraíba justificou a ausência, em virtude da proximidade do capítulo do regional no próximo final de semana.

Na palestra do Coordenador da Área Nordeste B, foi repassado uma retrospectiva da história da OFS, que apesar de quase 800 anos, somente em pouco mais de 40 anos é que foi feita a unificação da OFS, antes fragmentada, hoje com o seu processo de autonomia, porém com a convicção de estar ligada a Igreja, em especial com a Família Franciscana. O Coordenador enfatizou o papel da Assistência Espiritual e a responsabilidade dos Ministros Provinciais. “Tal atribuição não foi uma determinação das instâncias da OFS, mas sim da própria Igreja, conforme o código de direito canônico, com atenção ao Cânon. 303, o Estatuto para a Assistência Espiritual e as constituições Gerais da OFS, aprovadas pela Santa Sé”, esclareceu Edmilson.

O Frei Almir Guimarães também reforçou sobre as atribuições do Assistente e falou da necessidade do acompanhamento da formação da OFS por parte dos frades assistentes, principalmente nos momentos decisivos da profissão.

O que se observou do encontro foi o desejo dos provinciais em encontrar soluções para que a assistência espiritual à OFS seja mais bem aplicada e dos aprovaram, em de resolução os seguintes pontos:

1. Continuidade do apoio e assistência da Primeira Ordem às Irmãs Clarissas, além da OFS/JUFRA;
2. Formação sistematizada para as etapas de formação inicial;
3. Segundo encontro dos Ministros Provinciais, Ministros Regionais e Assistentes Espirituais da Primeira Ordem e Ministros Regionais da OFS e Secretários Regionais da JUFRA (Norte/Nordeste);
• Local: Província do Nordeste (OFM) *Recife/Olinda.
• Data: 1º Semestre.
4. Promover encontro dos Assistentes Espirituais Locais em cada Regional;
5. Cada Província promova um encontro para o estudo aprofundado da espiritualidade franciscana e suas incidências nas três ordens;
6. Onde não for possível nomear um assistente local, realizar visita periódica;
7. Flexibilização das formalidades para a participação das fraternidades OFS/JUFRA.

O Encontro foi concluído em clima de muita fraternidade e de grandes perspectivas para o fortalecimento da Família Franciscana e, especificamente, do carisma franciscano em nível de Nordeste do Brasil.

PÁSCOA: A vida supera a morte

Edmilson Brito
Jornalista da Arquidiocese de Aracaju
e Professo na Ordem Franciscana Secular, OFS

A Páscoa suplanta o homem velho para nascer o homem novo

Em toda Quaresma, vivemos intensamente um período de oração, reflexão e penitência, culminando com a Semana Santa. Tempo propício para a renovação do nosso modo de viver, pois não é possível, há não ser que não viva a magnitude deste período, passar por ele sem penetrar no infinito amor de Jesus que morre por nós, mas com toda plenitude do amor do Pai ressuscita glorioso e nos dá a esperança da vida eterna.

Os quarenta dias de Quaresma servem para preparar o coração e a mente no sentido de que compreendamos melhor o quanto Jesus sofreu pela humanidade, mas, acima de tudo, venceu a morte e, com a sua ressurreição, nos deu novo período que chamamos de Páscoa.

Assim, a Páscoa é a grande virada, que nos dá a certeza de que a vida não se encerra com a morte, mas, muitas vezes, mesmo estando vivos parecemos mortos para acolhermos a nova mensagem de Jesus, de amor, de fraternidade, de mudança de atitude. Até nas pequenas coisas, a Páscoa tem que nos levar a uma nova realidade no modo de agir.

O papa Francisco, em uma das pregações, na páscoa de 2013, baseado no livro de Santo Irineu de Lião, Adversus Haereses, afirma que a Páscoa é o êxodo, a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória somos nós: o homem vivo.

Na mesma mensagem o Papa nos faz um convite para que nos tornemos esse homem novo: “Acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz”.

Jesus Ressuscitado é a força que nos alimenta para construirmos uma passagem da vida velha – sentido de passada – para a vida nova – no presente – acolhendo o amor ao invés do ódio, o perdão e não a vingança, a paz ao invés de plantar a guerra. Cristo é nossa paz e com Ele e por Ele sejamos promotores dessa nova ordem de fraternidade.

O próprio Jesus se fez sinal da mudança de atitude que temos que ter para com o outro, quando lavou os pés dos apóstolos: “Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:13-15).

Como mestre, Jesus não espera dos outros as atitudes de acolhimento; Ele mesmo acolhe, da o exemplo, lava os pés dos discípulos e ordena que eles também façam. Sinal de que temos que fazer o mesmo com quem está a nossa volta, além de nos impulsionar à missão.

Com a Ressurreição, ainda entre os seus, quando Jesus aparece aos apóstolos e deseja a paz Ele transfere uma missão: “Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês”(Jo 20,21), deixando bem claro a missão de evangelizar que nós,cristãos, seus seguidores, devemos assumir. Ainda nesse momento, Jesus garante o poder àqueles que darão continuidade ao seu ministério quando diz que terão o poder de perdoar os pecados.

Nessa passagem de Jesus no seio da Família de Nazaré e no meio do povo, há a revelação, por meio de suas obras e pregações, que é preciso atitude de mudança radical de vida para que haja a morte do homem velho, com seus pecados, para o surgimento de uma vida nova, em Cristo.

Publicado na Revista Igreja e Atualidades,
Edição de Abril 2015, da Arquidiocese de Aracaju

Um grande ato para celebrar a Paixão de Cristo

A Fraternidade de OFS Santa Maria e de JUFRA Servos do Criador, localizadas no Conjunto Eduardo Gomes, na cidade histórica, de São Cristóvão, em Sergipe,
realizaram, na Sexta-feira Santa, 3 de abril, a Encenação da Paixão de Cristo.

Com aproximadamente cem pessoas, entre atores e equipe de técnica, com duração de cinquenta minutos, foi um espetáculo de luzes e cores, mas acima de tudo
de zelo para retratar, de forma fidedigna, uma das histórias mais emocionantes da vida humana.

O evento, que vem sendo realizado há cinco anos, faz parte da programação da Paróquia Nossa Senhora de Loreto, que encerra o ato litúrgico da Sexta-Santa,
após o ato da morte de Cristo, concluindo programação com a procissão do Senhor Morto.

Encontro da Área NE debate rumos da Ordem e novo sistema informatizado de gestão

O Encontro da Área NE B reuniu uma boa representação dos três regionais que compõem a Área: NE B1(Paraíba e Rio Grande do Norte), NE B2 (Pernambuco e Alagoas) e NE B3 (Sergipe e Bahia), uma média de dez representantes por cada regional, realizado de 20 a 22 de março, em Lagoa Seca, na Paraíba.

Foi um momento de partilha e congraçamento entre os participantes, além aprofundar o tema Nossa Presença no Mundo, desafios e perspectivas, ministrado pelo professo Ivo Mariano. Também esteve presente o Tesoureiro Nacional, Aluísio Victal, que versou sobre o “A Sobrevivência da Nossa Ordem, Nosso Compromisso.

Os temas foram muito bem transmitidos, abrindo espaço para o diálogo e o debate, quando todos foram unanimes em afirmar que a forma de passagem dos temas foram satisfatórias para o entendimento.

O Coordenador da Área, Edmilson Brito, agradeceu ao Regional anfitrião, NE B1, bem como aos frades do Convento dos Menores, que tão bem acolheram os participantes. O Coordenador da Área finalizou o encontro apresentando o Sistema Informatizado de Gestão da OFS que o Secretariando Nacional está preparando, já em fase de teste, para ser utilizado em todas as fraternidades do Brasil.


O Sistema foi muito bem aceito por todos e vai acompanhar todas as etapas de organização da Ordem, desde o controle de cadastro ao financeiro, dando mais transparência e agilidade na elaboração das informações.

O próximo encontro será em novembro de 2016 e ficou definido que será em Sergipe.