O Bispo Auxiliar de Aracaju, Dom Henrique Soares da Costa, foi convidado pela Sociedade Médica de Sergipe, Somese, para participar de um almoço e falar para os médicos. O evento ocorreu ao meio dia dessa quinta, 8 de março, na sede da entidade e ainda contou com as presenças, além dos médicos de políticos: Senador Eduardo Amorim, Deputado Arnaldo Bispo e Vereador Emerson Ferreira e do ex-Senador Francisco Rolemberg.
O presidente da Somese, o Médico Petrônio Gomes, falou da satisfação de receber Dom Henrique Soares. “É com grande alegria que acolhemos Dom Henrique, neste encontro semanal da Somese. É a primeira vez em que recebemos uma autoridade eclesiástica em nosso encontro”, ressaltou Petrônio.
Vários médicos destacaram a grandeza da presença de Dom Henrique, a exemplo do Presidente do CRM, Júlio Seabra, que reforçou: “Médico de almas que está presente na casa de médicos de corpos”. Outros falaram da importância da campanha da fraternidade deste ano que trata sobre a problemática da Saúde Pública. Todos enfatizaram a importância da data desse dia, que comemora o dia internacional da mulher.
O Representante do Sindicato dos Médios, Paulo Amado, entregou a Dom Henrique cópia da gravação do programa de rádio da entidade e o colocou à disposição da Igreja para discutir sobre a campanha da fraternidade e outros temas.
O Presidente da Somese, antes de passar a palavra à Dom Henrique, solicitou que ele entregasse um boque de flores a uma das mulheres e a escolhida foi a médica Izabel Cristina, em homenagem a todas as mulheres.
Iniciando a fala, o Bispo Auxiliar agradeceu o convite, disse que não iria falar sobre o tema da campanha da fraternidade, pois os médicos já conhecem muito do assunto, apenas reafirmou que o interesse da Igreja é ajudar no processo de discussão e conscientização sobre saúde pública e preferiu falar sobre a importância da religião para a atividade médica.
“ A experiência religiosa, a experiência com Deus, ajuda no processo de cura, pois a vida é uma experiência religiosa e o desafio do médico é entender e reconhecer que a experiência religiosa dos médico e dos pacientes ajuda no processo de cura”, reforçou Dom Henrique.
O Bispo Auxiliar enalteceu a profissão médica, comparando-a ao sacerdócio, relatando três aspectos desse sentido: dedicação, desprendimento e ver o paciente como gente. Ainda fez um alerta, “quanto mais a sociedade se distancia de Deus, mais ela não sabe lidar com o sofrimento”.
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